segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PR7 Trilho de S. Bento, Gerês

Santuário de S. Bento Da Porta Aberta

O percurso inicia-se a aproximadamente 100m deste local.


O percurso é de bastante desnivel, principalmente no inicio.
 A vista é soberba.
Fojo do lobo 

Aqui tivemos uma baixa. O elemento mais novo (7 anos) ressentiu-se e desistimos. Fizemos o percurso inverso até ao ponto de partida.
 Medronheiro em flor


Folheto do percurso.

domingo, 17 de outubro de 2010

PR14, Aldeia Mágica; Arouca

Junto algumas fotos do dia de hoje.
 Regoufe


 Drave







Folheto do percurso.

BONS PASSOS... 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saramago














 Portugal ficou mais pobre. É para mim um dos maiores escritores portugueses de sempre. Áparte o Iberismo (com o qual não concordo) subscrevo quase tudo o que escreveu. Mais do que as ideias, a sua forma peculiar de descrever o mundo, a sua escrita de jorro, ignorando pausas (sem virgulas) e um pouco as regras convencionais (nomes próprios em minúsculas) tornaram-o único.
As suas histórias belíssimas ainda me deixam na memória o nome Belimunda e o fantástico que esses nomes e lugares invocam.
Partem os grandes, na ordem natural das coisas, mas fica a sua memória a perdurar por muitos anos. Esperemos que muitos. Os seus ensinamento e a sua forma de descrever o mundo são um grande ensinamento para os vindouros, assim queiram aprender.


imagem copiada daqui

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Da verdade dos outros

Serra da Estrela


Será a verdade sempre um bem? E se ela for também um mal, será esta uma razão para a ocultarmos? A acreditar nos exemplos que me rodeiam, tenho de dizer que a verdade imperante é somente a das conveniências, o que a transforma frequentemente numa mentira ou, quanto muito, numa meia verdade de significado sempre escuso. Não raro existem, aliás, duas verdades ou, se se preferir, duas mentiras: aquela que cada um escolhe como sua, por crença ou interesse, mas nunca com a certeza que só a razão autoriza, e a que publicamente apregoa e defende, com a intenção de transmitir de si próprio a imagem que mais julga adaptar-se ao agrado dos outros e aos seus objectivos.
(…). Vivemos numa época de dúbios comportamentos, vaidades exarcebadas, hipocrisias notoriamente assumidas, em que todos falam ou agem tendo em vista fins inconfessados, e cada um procura defender-se e atacar com as palavras, utilizando-as para esconder o que deveras pensa. E, ao fazê-lo, ignora deliberadamente a perspicácia dos outros, em geral guiados por idêntico comportamento.

Évora e os dias da guerra, Mário Ventura


 Imaginem a quem estas palavras assentam como uma luva. Cada vez é maior o des-governo que nos governa.




segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dias diferentes, novo trabalho, vida nova

Serra da Estrela, um pouco acima de Folgosinho





Hoje não apetece escrever, pela acédia, e também porque cansa ver que as questões primevas não têm solução. Esta falta de cultura de oposição, o desleixo em protestar porque se segue o caminho mais fácil, causa desânimo.
A consultar; a leitura não é um caminho da facilidade ou de fomento da idiotia para alcançar uma falsa felicidade terrena.
Cada vez está mais difícil a leitura. A internet e o cinema distraem cada vez mais por não implicarem esforço. Nestes dias de cansaço apetece é não fazer nada. Como dizia o poeta, ai que prazer ter um livro para ler e não o fazer (cito de memória, mal, o Pessoa).

terça-feira, 18 de maio de 2010

O estado das coisas, por cá.


Alvão


Grande discurso de Cavaco Silva, como já nos tem habituado. Não o ouvi ontem, na comunicação ao país, apenas o li hoje no sitio da presidência. Tudo nos empurra para a rama das coisas. Os assuntos não são debatidos com ponderação e seriedade; das ideias o que importa não é o seu significado mas as reacções dos comentadores políticos de serviço ou as entrevistas em tempo real ao cidadão comum, sentir o "pulsar" à opinião pública. Não interessam as razões da promulgação (o evitar o desgaste das energias nacionais num tema que, embora seja importante em termos teóricos, apenas contenta alguns), apenas interessa "esmiuçar" o duplo ou triplo sentido do que foi dito. Quem não se apercebe da verdadeira realidades do país arrisca-se a que decidam por si. Não se trata apenas do aumento dos impostos, sempre nos de rendimento mais baixo, porque são fontes de receita garantidas, do desemprego que aumenta, da perda de soberania e identidade com o nascimento de portugueses na nossa vizinha Espanha, a troco da poupança de uns miseros euros (é evidente que a questão politica não é a poupança mas sim a "segurança" do parir, como se o parir não fosse o acto mais natural do mundo, sendo necessário existirem todo o tipo de equipamentos na sala de partos, não vá o diabo tecê-las...), mas da desilusão que grassa a nível nacional com o desencanto de quem vive espoliado de uma parte do seu trabalho sem ver os frutos devidos.

A sua chamada de atenção:

Os Portugueses recordam-se, certamente, de que na minha mensagem de Ano Novo alertei para o momento muito difícil em que Portugal se encontra e disse mesmo que podíamos “caminhar para uma situação explosiva”. E disse também que não é tempo de inventarmos desculpas para adiar a resolução dos problemas concretos dos Portugueses.

concerteza não foi entendida na sua essência. Aproximam-se tempos explosivos.

Quanto ao assunto, em si, o casamento gay, prefiro não comentar, de tão irrelevante que é o assunto. Que sejam felizes.


Em contraste, a entrevista do nosso primeiro foi do mais confrangedor e comezinho que se possa imaginar. Entrevistadores sem coragem para perguntar o essencial; um 1º ministro a tentar vender uma ideia de Portugal na linha da frente em termos tecnológicos, chutando os problemas essencias do país para segundo plano. Enfim, aguardemos dias melhores no futuro (a longo prazo) porque os dias que se avizinham são de miséria.

segunda-feira, 10 de maio de 2010


Na Afurada, em dia de chuva



... o pacto social estabelece entre os cidadãos uma tal igualdade que todos ficam obrigados às mesmas condições e todos devem gozar dos mesmos direitos.

O Contrato Social, Rousseau