
Portugal ficou mais pobre. É para mim um dos maiores escritores portugueses de sempre. Áparte o Iberismo (com o qual não concordo) subscrevo quase tudo o que escreveu. Mais do que as ideias, a sua forma peculiar de descrever o mundo, a sua escrita de jorro, ignorando pausas (sem virgulas) e um pouco as regras convencionais (nomes próprios em minúsculas) tornaram-o único.
As suas histórias belíssimas ainda me deixam na memória o nome Belimunda e o fantástico que esses nomes e lugares invocam.
Partem os grandes, na ordem natural das coisas, mas fica a sua memória a perdurar por muitos anos. Esperemos que muitos. Os seus ensinamento e a sua forma de descrever o mundo são um grande ensinamento para os vindouros, assim queiram aprender.
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